
É quando o vento macio toca meus cabelos
E eles voam nas asas douradas do sol
Quando a tarde repousa nas montanhas
Os versos divinos do arrebol
Quando na manhã que me recebe
O canto dos pássaros ecoam dentro de casa
E conduz ao encontro secreto da minha alma
Nas estrelas, pingos de mistério
Quando fazem segredos singelos
Na estrada de poesia do meu coração
Nas águas cristalinas das cachoeiras
No barulho da chuva de madrugada
Na beleza natural de cada ser
Que enfeita a margem dos rios
Pedras, flores, árvores, libélulas
Nas ondas do aceano, na superfície do mar
A profundeza iluminada quando do corpo me esvazio
No silêncio do abraço, pondo-me a renovar
A beleza do caminho, a firmeza do meu caminhar
Serenidade! Eis a magia dos meus dias!
Eis minha fonte de amar!
Com olhos cheios d'agua, de coisas raras
Que abrem as janelas do meu mundo,
Para cada despertar!
Serenidade! Eis a minha dança sem medo de flutuar!
E voar!
E voar!