quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Serenitá!



Eu danço e me curvo
E o vento forte já não pode derrubar-me
E essa tempestade que vai e volta
Torna-me bailarina da vida que escolhi amar
Inteira nunca pela metade
Intensa nunca superficial
Serenitá eis minha companhia
Criando e recriando essa colcha de tantos retalhos
Dores e alegrias de outrora
Sonhos despedaçados
Eu bailo e me encanto
A cada sonho renascido
A cada retalho costurado
Revivido!
E nesses dias tão frios
Nada arrebenta a paisagem desse coração
Que silenciosamente resiste
Com toda a poesia que me faz ser
Serenitá:
Julie!