domingo, 7 de março de 2010

Meu Amor!





O momento em que toda a força das estrelas passou por mim e trouxe-me de volta!
Foi quando eu olhei dentro dos teus olhos e vi minha alma brilhar entre as estrelas do meu sonho.
Foi quando seguraste firme minha mão e pediste que eu não tivesse medo, pois teu amor me protegeria do frio.
Foi quando me entreguei e deslizei no teu leito sem segredo,
como se fosse a primeira vez... 
Descobrindo no teu toque sincero o meu melhor desejo!
E tudo aquilo que eu acreditava, realiza-se agora, a cada instante,
Porque te sinto dentro de mim incandescente, 
Como a luz daquele luar que nos envolveu!
E sei que logo esta saudade há de ter fim,
Pois nada pode o tempo e a distância
Para um amor tão grande assim!
Os caminhos naturalmente se abrem, como as flores do nosso jardim desabrocham feliz ao nascer do Sol!
E tudo se torna claro, manso, rio sereno e profundo...
Que segue seu curso para viver a imensidão do mar!
A música da minha vida soa nova e fiel melodia,
E no silêncio, já não preciso fechar os olhos pra ouvi-la
Basta amar assim... Como te amo!
Que meus sentidos flutuam pelo céu de poemas sem palavras,
Quando nossos corpos se tornam uma só alma!
Posso voar... Sem imaginar, posso voar
Sem asas inventar!
Naturalmente... Hoje, eu posso voar!

Com saudades e infinito amor,
da sempre sua,
Julianne
   




Sim! Eu ainda sou aquela, aquela menina, de laço de fita, debruçada na janela do seu quintal, que plantou em sua alma, os mais belos sonhos, os mais lindos poemas entre as flores de sua fiel imaginação. E hoje, quando já não mais esperava, e tão pouco acreditava, aquela menina sobrevive e vive, agora o seu sonho de amar, seu sonho de amor!
Sim! Aquela menina voltou!!!

sábado, 6 de março de 2010

Agonia!

Corre em minhas veias quentes
O sangue frio do meu dia exausto
Como quem vive e morre de repente
Eu me vejo entre as caras e bocas de um ônibus lotado
Pessoas expressam suas agonias
E se apertam nas faces de um arame farpado
A minha agonia se torna a maior de todas
Na janela meus olhos seguem arregalados
Querendo escapar dessa jaula louca
Meu eu se devora na expressão de um rosto cansado
Não consigo ouvir meu coração
E a voz se perde entre o barulho do asfalto
Que grita versos de solidão
E saem dos meus olhos, como vidros quebrados
O passado... sombra de revolta que gira e volta
No realismo de um dia normal
Me vejo grunindo entre a poeira da rotina
Arranhando a vida com meu instinto animal!