quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O nome dela é Yayá!

Gente como a gente
A gente diferente
Que faz o mundo girar
Ela sacode a poeira
Bota o sorriso no rosto
E corre pra ver o Sol raiar
Ela com sua ginga ligeira
De alma colorida e pele preta
Dá um brilho especial a vida
E mesmo com lágrima no rosto
Não deixa a alegria passar
O nome dela é Yayá
O nome dela é Yayá
Ana Carolina, Ana menina
Karu, Kaju, kaká
Mas minha alma escolheu
Quando no seu abraço me acolheu
E agora o nome dela é Yayá!
O nome dela é Yayá!
Axé minha Mãe!

Zé...

 
Zé la de riba
Zé do sertão
Zé de que família?
Zé de zés irmãos
Zé não se sabe mais de onde
Zé fugiu e não tem mais casa
Zé que da miséria se esconde
Numa cidade sem alma
Zé do violão que canta
Pra alegrar a dor da fome
Zé que a seus amigos encanta
Espantando a solidão da noite
Zé que seria José, se só Zé não fosse!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A dita dura do SUStema!

Se empurrarem não engula
Se engolir não se renda
Vomite o que chamam de cura!
E quando vier o monstro do SUSto
Finja que leu a bula, mas não trema.
Abra seus ouvidos no escuro
Atente-se ao aparelho mudo
A tudo mata sem ter pena!
Desenforme-se o quanto antes
Não deixe sua mente surda!
Não se conforme!
A voz não nasceu pra ficar muda!
Deixe sua alma revidar
Nesse lugar eles não podem lhe sufocar
Mas se fingires que não vê
Ele envenena e te morde!
Depois de ligar a TV
Com uma bomba midiática o miolo explode
Já dizia Dona Rosa
Uma vez acorrentados movimentem-se!
Olhem para todo o aparelhado!
E defendam-se!
Não se aSUSte
Esteja esperto e desaperte o mute.