terça-feira, 1 de novembro de 2011

Pedras...

Pedras sozinhas.
Chorando caminham.
Pelo mundo vazio.
Só restam elas.
Pedras.

Quebrei a redoma
sangrei as mãos
juntei os cacos
joguei no abismo
pra não deixar vestigios
dessa minha prisão
canto infinito
minha voz ecoou
pelo espaço vazio
meu canto lavou
a dor da prisão
a falta de amor
agora estou num lugar
onde a paz não tem fim
sou anjo, sou pássaro
sou eu em mim!

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