Sonhos se desfazem no templo
E o vento varre os grãos da ilusão derretida
Se a gente flagela os sentimentos
e reparte as emoções
como viver inteiro do momento
como sentir se fragmentamos em razões?
O vento apressa os versos na areia
E as ondas levam à eternidade o declarar
O coração que soube ouvir apenas fixa o olhar
Decora os versos em segredo
rabiscados a dedos com sal e lágrima
Aperta no peito a dor do amor
E suspira pronfundo uma última palavra!
Presente no vento as lembranças de outrora
Não trarão o amor que se perde
Quando a areia do tempo devora
A areia do tempo é a memória...
O tempo do amor precisa ser agora!
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